JOÃO BID (MÚSICO COMPOSITOR)

JOÃO BID
JOÃO BID

Como cantor, fez parte do grupo vocal de MPB “Catavento” durante os 28 anos de carreira do grupo, com quatro discos gravados: um compacto em vinil, intitulado “Disco”, gravado em 1985; e os CDs, “Catavento MPB”, em 1991, “Adonirando”, em 1997, e “Novos Ventos, Velhos Amigos”, em 2005.

Em diversas oportunidades, com o Catavento, dividiu o palco com nomes como MPB4, num show do teatro do Hotel Macksoud Plaza; Danilo Caymmi, no projeto “Via Paulista”, do SESC Pompéia; Toquinho, Edu Lobo, Marília Medalha, Carlos Lyra, Sérgio Ricardo e Gianfrancesco Guarnieri, no projeto “Poeta, mostra a tua cara!”; Roberto Menescal, Grupo Tarancón; Virgínia Rosa, Lula Barbosa e outros, em vários projetos da Rádio Trianon de São Paulo.

 Na televisão, ainda com o Catavento, se apresentou em muitos programas, destacando-se: Som Brasil, com direção de Adriano Stuart e apresentação de Lima Duarte; Jô onze e meia, com Gianfrancesco Guarnieri e Marília Medalha; no especial de 25 anos da Record, sob a direção de Guga de Oliveira; e no especial da GNT “Broadway Bexiga”, uma série de cinco programas sobre o famoso bairro paulistano, também dirigido por Guga de Oliveira.

Como compositor, foi premiado em vários festivais, ganhando três deles: no primeiro, em 1997, promovido pelo Conservatório Dramático Musical de Tatuí, conquistou o primeiro lugar e júri popular com a música “Para Juliana”, composta em parceria com Maria Cândida e interpretada por Lula Barbosa; em 1999, com a composição “A Estação Esperando o Trem”, também em parceria com Maria Cândida, canção dedicada à Estação Ferroviária de Mairinque, venceu o Mapa Cultural Paulista; e em 2013, com a canção “Sonhos”, composta em parceria com Joca Moreno, ganhou o VIII Prêmio Sorocaba de Música.

Em 2007 classificou-se em terceiro lugar no II Prêmio Sorocaba de Música com a composição “Roupa Suja” e em quarto lugar no 1º Festival do Samba Paulista, com o samba “Início de Caso”, ambas compostas em parceria com Robson Silvestrini.

Tem quatro CDs gravados: o “Dom Casmurro na Canção”, que traz dez canções, compostas em parceria com Robson Silvestrini, baseadas no livro Dom Casmurro, de Machado de Assis; e o seu primeiro trabalho solo “O Tempo e a Paciência”, onde gravou suas letras musicadas por seus diversos parceiros, sendo que a crônica “O Tempo e a Paciência”, de José Saramago, que abre o disco, é quem orienta o roteiro do CD e do show; o “Ensaio sobre nossas coisas – João Bid 60 anos”, gravado em seu home studio, com Matheus Pezzotta no violão, onde se encontram canção com quase todos os parceiros de João Bid; e “Dá licença, Aldir!”, uma seleção de canções da parceria de João Bid, Robson Silvestrini e Vinícius Paes, três gerações de cantautores, que receberam influência direta do grande Aldir Blanc.

É um dos criadores da Confaca – Confraria de Autores de Canções, movimento criado em São Roque, em 2016.

Literatura: ganhou duas edições do festival de poesia “Depoesia”, organizado pelo Instituto Darci Ribeiro e realizado pelo “Depois Bar”, em Sorocaba; criou e manteve por vários anos o Blog “Cadelas, sacis e afins” – http://www.cadelassaciseafins.blogspot.com/, onde relata conversas com suas cadelas, seus gatos e o casal de sacis que cria.

Teatro: co-autor da peça “Estação Mairinque”, resultado de uma oficina de dramaturgia dirigida por Júlio Cesar Pompeo, publicada em 2006, em comemoração aos cem anos de teatro em Mairinque e da inauguração da Estação Ferroviária de Mairinque; autor e autor das composições originais da peça “Ditinho Curadô”, que foi produzida e está sendo encenada pelo grupo de teatro de rua “Nativos Terra Rasgada”, de Sorocaba, indicado ao Prêmio CPT 2011 pelo trabalho apresentado no interior e litoral paulista em sala convencional, rua ou espaço não convencional; responsável pelo texto, criado coletivamente, da peça teatral “Rua sem saída”, 2014, com o grupo “Nativos Terra Rasgada”, de Sorocaba, que a produziu e mentem em seu repertório.

Trilha sonora: responsável pela trilha sonora de diversos espetáculos teatrais, destacando-se: direção musical do “Teatro de Páscoa” (de 2012 a 2015), evento que acontece todos os anos na cidade de São Roque; dramaturgia sonora do projeto “Nada a fazer: processos absurdos sobre a espera.”, espetáculo teatral e áudio visual, resultante do encontro de artistas que atuam na cidade de Mairinque e região; e das peças “Opa, mais uma vez” a “A Brava”, encenadas pela Companhia de Eros, grupo teatral criado em 2010, em São Roque.